O destaque do dia foi as ações das Casas Bahia, que depois de amargar uma desvalorização de 81,15% no ano, consegue uma recuperação em seus papéis de 34,19% a R$ 17,30%, após a rede de varejo pedir recuperação extrajudicial e um acordo com seus principais credores, Banco do Brasil e Bradesco, ao todo, a empresa irá renegociar R$ 4,1 bilhões em dívidas, porém, o plano de recuperação extrajudicial precisa ainda ser aprovado pela Justiça, mas a notícia do pedido de recuperação é positiva, dando mais um fôlego financeiro para a companhia.
A proposta de reperfilamento de R$ 4,1 bilhões reduz a pressão de curto prazo no caixa da companhia, haverá um aumento do prazo médio da dívida de 22 para 72 meses, com redução de 1,5 p.p. no custo médio da dívida. A companhia propos aos credores financeiros envolvidos na recuperação extrajudicial a opção de conversão em equity de parte da dívida entre 18 e 36 meses, gerando um risco de diluição potencial em torno de 80% atrelado a opção dos credores de converter sua dívida em ações, assumindo os preços atuais.
Neste contexto, a reforma tributária e o cenário fiscal seguem instáveis, o governo central divulgou déficit primário de R$ 1,5 bi em março, pior que o esperado, o Ibovespa teve alta hoje de 0,65%, aos 127.351 mil pontos, o dólar fechou estável, com leve queda de 0,03%, cotado a R$ 5,115, enquanto investidores seguiam à espera da decisão de política monetária do Fed.